sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Até onde pode um homem ir pela fé?

Nossa estréia tá chegando! Falta exatamente 1 mês para estrearmos Vereda da Salvação. Nossos ensaios estão sendo muito produtivos, todos estão ansiosos e a produção está a todo vapor.
E não esqueçam, Vereda da Salvação, dia 23 e 24 de outubro, ás 20 hrs no Teatro Municipal de Piracicaba. Entrada franca.
Será um ótimo espetáculo, resultado de 2 anos de curso, muita pesquisa e dedicação. Será lindo. =)


Fotos dos ensaios:

Dolor e Joaquim

Agregados, Artuliana, Joaquim e Manoel

Durvalina

Joaquim

altar

Pedro, Geraldo, Germana, Conceição, Joaquim, Manoel, Artuliana e agregados

Manoel e Artuliana

Agregados e Joaquim

Durvalina, Jovina, Germana, Geraldo e Eva


Evoé!

Postado por: Jéssica Souza

sábado, 17 de setembro de 2011

Fotos da 8ª Mostra senac de artes cênicas

Como prometido aqui estão algumas das fotos da nossa mostra. =)


Os pais da Raíssa Natasha...

Danilo Maichaki, amigo da Pristukka Góis...

Os alunos Mosquito e Jéssica Souza, fazendo suas intervenções...

David Vicente, o anjo...

Luis Augusto, o chapeleiro maluco. E sangrento...

David e Jefferson, nosso Mister Bean...

Mosquito, Jéssica, David, nossa professora Júlia linda, Luis, Jefferson, Éder  como O Corvo, e o professor Ricardo Araújo.
Fotos do dia 30/08 onde aconteceu apresentação do espetáculo convidado "Mulheres", com a Cia Farrapos Delirantes, de Americana.



Logo postarei as fotos dos outros dias. E não se esqueçam em outubro estréia o nosso espetáculo Vereda da Salvação, de Jorge Andrade. Estamos cheios de novidades. Aguardem!


Postado por: Jéssica Souza.

sábado, 3 de setembro de 2011

8ª Mostra senac de artes cênicas

Aconteceu no senac Piracicaba entre os dias 11 e 30 de agosto a 8ª Mostra senac de artes cênicas, com apresentações dos alunos da 3ª turma de arte dramática e espetáculos convidados. Houve também intervenções e hoje, sábado, palestra com o grupo Os Geraldos de Campinas.

Em breve postarei as fotos. Aguardem... :)




Postado por: Jéssica Souza

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Biografia de JORGE ANDRADE (1922 - 1984)


Aluísio Jorge Andrade Franco (Barretos SP 1922 - São Paulo SP 1984). Autor. Um dos mais expressivos dramaturgos paulistas e brasileiros, retrata com funda verdade e grande poesia cênica diversos panoramas da vida ligada à herança cafeeira; dedicando-se, posteriormente, a temas contemporâneos a sua época e ligados à vida metropolitana.
Jorge conclui sua formação como dramaturgo na Escola de Arte Dramática (EAD), em 1954. Seu primeiro texto é O Faqueiro de Prata, em 1951. No mesmo ano, escreve O Telescópio, dirigido por Paulo Francis, no Rio de Janeiro, com o elenco da Teatro Nacional de Comédia (TNC), em 1957. Ao invés das longas distâncias, esse telescópio aponta para as regiões da memória do autor, ao enfocar rastos de seu passado e figuras que bem conhecia.
Filho de fazendeiros e tendo vivido a cultura do meio rural, o autor trará para a cena profundas observações desse universo, especialmente sua derrocada e adaptação ao meio urbano, fonte dos conflitos que atravessam a maior parte de suas criações, como A Moratória, encenada, em 1955, por Gianni Ratto para a companhia de Maria Della Costa, espetáculo que lança a jovem Fernanda Montenegro.

Pedreira das Almas,
O tema último dessas criações, salientado pelo próprio Jorge em sua autobiografia Labirinto, editada em 1978, é a memória: "Nesta mistura de presenças concretas, até onde vai a realidade e começa a fantasia? [...] Penso que Proust é a volta ao passado; que o passado é a natureza; que a natureza é Rousseau; e que Rousseau é a raiz da nossa verdade".1 Esta nostálgica natureza - tempo feliz ou tempo de ordem - surge como o pano de fundo que move a maior parte das suas grandes personagens; entre os quais se sobressai Vicente, espécie de alter ego do autor que pontilha diversas de suas criações; ainda que denotando diferentes máscaras. Em A Escada, escrita em 1960, o autor retrata um casal de idosos, cujo futuro é discutido pelos filhos, moradores de um mesmo bloco de apartamentos. O tom nostálgico e a presença da memória voltam a infundir poesia à cena jorgiana. Em Os Ossos do Barão, de 1962, única comédia que escreve, examina os escombros a que se reduziu o império de um barão do café e a vitoriosa ascensão de um imigrante.
O recurso à metalinguagem - evidenciando explicitamente os procedimentos da ficção dramática - bem como a exploração do tempo - superposição ou concatenação de ações no passado e no presente - contribuem para o refinamento expressivo jorgiano, tornando essa exploração pelos labirintos da memória pontuada de recursos artísticos de alto quilate.
Trabalhando para a revista Realidade, Jorge é colocado frente a frente com os dramas da metrópole. Desses confrontos, nasce em 1963, Senhora da Boca do Lixo, sobre uma decaída protagonista da sociedade tradicional, que agora vive de contrabando. Presa, acaba encontrando a liberdade em função das ligações com altas personalidades que ainda mantém. Proibida pela Censura, a estreia dá-se em Portugal, em 1966. No Brasil é montada pela atriz Eva Todor, com direção de Dulcina de Moraes, em 1968.
Em 1969, surgem duas novas realizações do autor: As Confrarias, em que flagra a vida das estratificadas sociedades eclesiásticas de Vila Rica, tomadas como metáforas da pouca mobilidade social, tendo como pano de fundo o ambiente do Brasil Colônia; e O Sumidouro, na qual põe em cena o dramaturgo Vicente e o bandeirante Fernão Dias. Ambas, pelas exigências cenotécnicas e grande elenco, nunca foram encenadas profissionalmente.
A ditadura não deixa de inspirar o autor: para a Primeira Feira Paulista de Opinião escreve A Receita, encenação de Augusto Boal, em 1968; e em 1977 lança Milagre na Cela, proibida pela Censura, porque exibe o estupro praticado por um delegado, além da violência dos torturadores durante as sessões de sevícias de uma freira. Baseada em fatos reais, o texto somente conseguirá subir à cena em 1981, numa encenação carioca do grupo Barr. Também em 1981, Jorge escreve um dos elos-atos da peça A Corrente, sendo que os outros dois são de Consuelo de Castro e Lauro César Muniz, para um espetáculo com Rosamaria Murtinho e Mauro Mendonça, enfocando três casais entrelaçados por uma trama em comum.
Permanecem inéditas algumas criações: As Colunas do Templo, 1952; Os Crimes Permitidos,1958; Os Vínculos, 1960; O Mundo Composto, 1972; A Zebra e A Loba, ambas de 1978.
Os sérios conflitos que manteve com o ambiente familiar, especialmente seu pai, que não aceita nele a existência de um artista, motivam Jorge Andrade a refletir, anos depois: "Então minha verdade saiu da terra, cresceu e ultrapassou a mata. Percebi como devia ser maravilhoso compreender, interpretar e transmitir! Partir da minha casa, minha gente, de mim mesmo e chegar ao significado de tudo, tendo, como instrumentos de trabalho, apenas as palavras e a vontade".2 Fez então cumprir-se o destino que traçou para si mesmo entre Proust e Rousseau, fazendo da narrativa um reencontro com sua natureza perdida.
Pela publicação de parte de sua obra, sob o nome de Marta, A Árvore e O Relógio, em 1970, Jorge recebe o troféu Molière. É reconhecido ao longo da carreira, através de algumas premiações, tais como Prêmio Saci de melhor autor por A Moratória, 1955, e por Os Ossos do Barão, 1963; Prêmio da Associação Paulista de Críticos Teatrais - APCT, de melhor autor por Pedreira das Almas, 1958; A Escada, em 1961; e Vereda da Salvação, 1964. No ano seguinte ganha, por Rasto Atrás, o 1º lugar de melhor autor do Serviço Nacional de Teatro - SNT.
É ainda o criador de algumas telenovelas e casos especiais, com destaque para Os Ossos do Barão, inicialmente em 1973 e regravada em 1997, O Grito, 1976; As Gaivotas, 1979; O Fiel e a Pedra, 1981; Os Adolescentes, 1981;  A Escada, 1981; Ninho da Serpente, 1982; e Mulher Diaba, em 1983. Vereda da Salvação transforma-se em filme, dirigido por Anselmo Duarte, em 1965.
Considerado um clássico da dramaturgia moderna, Jorge Andrade é objeto de diversas teses acadêmicas e ensaios que investigam aspectos inovadores de sua grande e diversificada obra. Sobre ele, pronunciou-se o crítico e ensaísta Anatol Rosenfeld: "No seu conjunto esta obra é única na literatura teatral brasileira. Acrescenta à visão épica da saga nordestina a voz mais dramática do mundo bandeirante. É única, esta obra, pela grandeza de concepção e pela unidade e coerência com que as peças se subordinam ao propósito central, mantido durante longos anos com perseverança apaixonada, de devassar e escavar as próprias origens e as de sua gente, de procurar a própria verdade individual através do conhecimento do grupo social de que faz parte e de que, contudo, tende a apartar-se, precisamente mercê da própria procura de um conhecimento mais aguçado e crítico, que situa este grupo na realidade maior da nação".3
Retrata um ajuste de contas com o passado do autor e seus irreconciliáveis conflitos com o pai, ganhando uma encenação de Gianni Ratto, em 1966, para o TNC. Outra montagem de sucesso do texto ocorre em 1995, sob a direção de Eduardo Tolentino de Araújo para o Grupo TAPA, em São Paulo. retratando o período do esgotamento da exploração aurífera em Minas Gerais, durante a Revolução de 1842, sobe à cena em 1958, numa direção de Alberto D'Aversa para o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). O mesmo conjunto será responsável por algumas das mais expressivas criações do autor, como A Escada, em 1961, numa encenação de Flávio Rangel; Os Ossos do Barão, em 1963, com direção de Maurice Vaneau e, no ano seguinte, Vereda da Salvação, encenação de Antunes Filho, de 1964. Pela importância dessa realização em sua obra, o mesmo encenador voltará a colocá-la no palco, reformulada e revista, em 1993, com o Centro de Pesquisas Teatrais (CPT).

Postado por Alinne Nêmessys

domingo, 14 de agosto de 2011

Gênese da Personagem


Com o intuito de desempenhar bem o seu papel em cena, é fundamental que o ator conheça o "perfil psicológico" do seu personagem, o que nem sempre está completo e explícito no texto teatral. Por isso é importante que ele crie a "gênese" de seu personagem. Isso significa tentar resumir por escrito sua vida, desde o momento em que nasceu até o instante em que entra em cena. Esse resumo deve procurar sempre manter a coerência com o texto e com os outros personagens, todos vinculados, de alguma maneira, à trama que o texto oferece.
A "Gênese" dará ao ator condições de conhecer melhor o seu personagem, o que beneficiará a sua atuação. Deve ser escrita na primeira pessoa.
A "Gênese" deverá ser entregue ao diretor do espetáculo, ficando uma cópia com o próprio ator. Deverão também receber cópias os atores que têm personagens vinculados diretamente ao personagem de cada Gênese.


Como posso fazer a Gênese do personagem?


Segue um passo a passo bem básico que pode ajuda-lo



1- Criar a biografia da personagem.


• Criar certidão de nascimento: Nome, local de nascimento, data... 
• RG, CPF, residência... 

2- Psicológico da personagem: (As relações sociais)

• Onde estuda? Onde estudou? Onde trabalha? Onde já trabalhou? 
• O que ela pensa? Como foi seu passado? Como é o presente? E o que pretende no futuro? 
• Quem são seus amigos? Que tipo de local frequenta? (ex: academia, igreja, bares, locais de festas...) 

3- Vamos ter que criar a relação das personagens: (Isso só pode ser feito depois que cada um criar sua biografia e o psicológico)

• Essa parte é a mais importante da encenação, mas é preciso fazer as outras tarefas antes. 
• É muito importante os atores terem consciência das relações que eles mantém com o mundo e entre eles. 
• Essas questões nem sempre aparecem na trama que o público vê, mas ajuda ao ator na hora dele “encarnar” na personagem. 


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Santo Forte - Aspectos da cultura brasileira

Trecho do documentário de Eduardo Coutinho, em 5 de outubro de 1997, uma equipe de cinema entrou em uma favela na zona sul do Rio de Janeiro. Os moradores assistiam à missa celebrada pelo papa no Aterro do Flamengo. Esse documentário faz parte da iniciativa do Itaú Cultural de pesquisar e divulgar os Aspectos da Cultura Brasileira e foi recebeu os prêmios: Margarida de Prata 1999, Festival de Gramado, 32º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Prêmio da Associação Brasileira de Documentários no festival É Tudo Verdade.

O documentário está disponível para empréstimo gratuito na midiateca da sede do Itaú Cultural em São Paulo ou em bibliotecas e instituições parceiras do Instituto. Mais informações: (11)21681777

Vereda da Salvação - Daluz

Em depoimento baseado no documentário "Santo Forte" de Eduardo Coutinho, a atriz Leticia Tozelli apresenta Daluz, sua personagem em Vereda da Salvação.
A peça de Jorge Andrade apresenta a historia de trabalhadores que estão prestes a participar de uma peregrinação religiosa. Para que a viagem seja bem sucedida, é necessário que todos confessem seus pecados. Antes da partida, um embate entre o líder comunitário e o religioso questiona a fé de todos os personagens. Baseada em fatos reais, a peça aborda o conflito de terras, a miséria e o fanatismo religioso.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Documentário Sertão Mineiro

Terra Deu, Terra Come é um filme cheio de encantos e encantamentos. Pedro de Alexina, 81 anos, comanda como mestre de cerimonias o funeral de João Batista, morto aos 120 anos. Documentário, memória e ficção se misturam para tecer uma história fantástica que retrata um canto metafísico do sertão mineiro. É preciso ver para crer.
Entre 2010 e 2011 o documentário recebeu outros seis prêmios em festivais nacionais e fora do Brasil, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Documentário e Melhor Som.

Trailer

http://www.youtube.com/watch?v=txxMiVja0FU

Postado por Jeferson Osik

Deus e o Diabo na Terra do Sol - Glauber Rocha, 1964

Deus e o diabo na terra do sol é um filme brasileiro de 1964, do gênero drama, dirigido por Glauber Rocha.
Considerado um marco do cinema novo, foi gravado em Monte Santo (Bahia).

O Sertanejo Manoel e sua mulher Rosa levam uma vida sofrida no interior do país, uma terra desolada e marcada pela seca. No entanto, Manoel tem um plano: usar o lucro obtido na partilha do gado com o coronel para comprar um pedaço de terra. Quando leva o gado para a cidade, alguns animais morrem no percurso. Chegado o momento da partilha, o coronel diz que não vai dar nada ao sertanejo, porque o gado que morreu era dele, ao passo que o que chegou vivo era seu. Manoel se irrita, mata o coronel e foge para casa. Ele e sua esposa resolvem ir embora, deixando tudo para trás.
Manoel decide juntar-se a um grupo religioso liderado por um santo (Sebastião) que lutava contra os grandes latifundiários e em busca do paraíso após a morte. Os latifundiários decidem contratar Antônio das Mortes para perseguir e matar o grupo.

Elenco

Geraldo Del Rey .... Manoel
Yoná Magalhães .... Rosa
Maurício do Valle .... Antônio das Mortes
Othon Bastos .... Corisco
Lidio Silva .... Sebastião
Sonia dos Humildes .... Dadá
João Gama .... padre
Antonio Pinto .... coronel
Milton Rosa ....Moraes
Roque Santos

Principais prêmios e indicações

Festival de Cannes 1964 (França)
Indicado à Palma de Ouro.

Trailer

http://www.youtube.com/watch?v=QEsoB05RjGs

Capa do Filme

Postado por Eder Lucz

As Bruxas de Salém

Bruxas de Salém refere-se ao episódio gerado pela superstição e pela credulidade que levaram, na América do Norte, aos últimos julgamentos por bruxaria na pequena povoação de Salém, Massachusetts, numa noite de outubro de 1692.
O medo da bruxaria começou quando uma escrava negra chamada Tituba contou algumas histórias vudus (religião tradicional da África Ocidental) a amigas, que, por esse facto, tiveram pesadelos. Um médico que foi chamado para as examinar declarou que deveriam estar embruxadas.
Os julgamentos de Tituba e de outros foram efetuados ante o juiz Samuel Sewall. Cotton Mather, um pregador colonial que acreditava em bruxaria, encarregou-se da acusação. O medo da bruxaria durou cerca de um ano, durante o qual vinte pessoas, na sua maior parte mulheres, foram declaradas culpadas e executadas. Um dos homens, Giles Corey, morreu de acordo com o bárbaro costume medieval de ser comprimido por rochas em uma tábua sobre seu corpo até morrer, levando ao total 3 dias. Foram presas cerca de cento e cinquenta pessoas. Mais tarde, o juiz Sewall confessou que pensava que as suas sentenças haviam sido um erro.
As principais testemunhas de acusação — que se diziam sob influência de bruxaria — foram Ann Putnam, Jr., Elizabeth "Betty" Parris, Maria Walcott e Abigail Williams.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bruxas_de_Sal%C3%A9m

Documentário


Ilustração de 1876 da sala de audiências.


Capa do Filme

Postado por Eder Lucz

Fotos de Malacacheta









Postado por Jeferson Osik

terça-feira, 12 de julho de 2011

O Filme - Vereda da Salvação...

Ficha Técnica

Título original: Vereda da Salvação
Gênero: Drama
Duração: 100min.
Lançamento (Brasil): 1965
Estúdios: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Distribuição: Cinedistri
Direção:
Anselmo Duarte
Assistente de direção: Stênio Garcia e José Corbisier
Roteiro: Anselmo Duarte
Argumento: Jorge Andrade
Adaptação Cinematográfica: Jorge Andrade
Diálogos: Jorge Andrade
Produção: Anselmo Duarte
Assistente de produção: José Corbusier
Direção de produção:
Co-produção: Anselmo Duarte Produções Cinematográficas
Música: Diogo Pacheco
Som: Antônio Vitale
Fotografia: Ricardo Aronovich
Câmera: Ricardo Aronovich
Assistente de câmera: Hugo Kusnetzoff e Osvaldo de Oliveira
Fotos de cena: José Amaral
Desenho de produção: José Pereira da Silva
Direção de arte:
Figurino: Pôsters

Edição: Mauro Alice
Eletricista: Girolano Bruno e João Carlos Sagatio
Maquinista: Pio Zamuner
Instrumentistas: Antônio Barbosa Lima (Viola)

Elenco

Raul Cortez
Lélia Abramo
José Parisi
Esther Mellinger
Margarida Cardoso
Stênio Garcia
José Pereira
Áurea Campos
Yola Maia
Maria Isabel de Lizandra
Áurea Paiva
José Fregolente
Alda Maria
Maria Ester Calipá
Sílvia Sbânio
José Manir
José Sbânio
Anita Sbânio
Maria Silva
Terezinha Cubana
Eugênio Nascimento
Potiguar Lopes



Premiações

- Melhor Fotografia (Ricardo Aronovich) e Menção Honrosa (Esther Mellinger e Raul Cortez), I Semana do Cinema Brasileiro, DF, 1965
- Melhor Diretor e Música (Diogo Pacheco), Prêmio "Governador do Estado de São Paulo", SP, 1965
- Melhor Ator (José Parisi) e Melhor Roteiro (Anselmo Duarte), Prêmio "Cidade de São Paulo", Júri Municipal de Cinema, SP, 1965.

Curiosidades

- Baseado na peça teatral de autoria de Jorge Andrade.
O primeiro filme de Anselmo depois de ganhar a Palma de Ouro em Cannes pelo O pagador de promessas.
- Sinopse extendida:
Manoel, líder de um grupo de camponeses, se vê desesperado quando a estrada grande passa pelas terras dos camponeses. Tudo vira uma anarquia e começam a aparecer donos da terra de todos os lados. Sem dinheiro para comprar arame farpado e cercar as propriedades, de repente os camponeses percebem que eles é que estão cercados. E para continuar, foi preciso morar de favor. Os camponeses, que vivem afastados da civilização, sentem-se desiludidos das promessas não cumpridas e voltam-se contra seu líder. Nessa hora aparece Joaquim, um líder religioso que prega a salvação do grupo através da humilhação e da auto-flagelação e exorta os ignorantes camponeses. Manoel nada pode fazer no sentido de chamar os camponeses à realidade. O misticismo toma conta de todos e, ignorantes que são, tornam-se fanáticos por um falso filho de Deus que os domina e os transforma em seres brutais, capazes dos piores crimes em nome da nova religião. Desiludidos das compensações materiais, vivem como primatas, são presas fáceis do histriônico Joaquim.

- Fonte do cartaz, Cinemateca.

Vereda da Salvação...

Sobre o texto Vereda da Salvação ... foi escrita entre os anos de 1957 e 1963, e estreou em 1964 pelas mãos de Antunes Filhos. Considerada um marco da dramaturgia nacional, ela representa uma virada na dramaturgia de Jorge Andrade que se volta para a classe brasileira mais desfavorecida. Inspirado em um episódio verídico ocorrido na cidade de Malacacheta, no sertão de Minas Gerais, Vereda da Salvação é o símbolo do desamparo, do descaso e da crendice dessa parte excluída da sociedade brasileira.

Árida como o sertão euclidiano de Canudos; miserável como os posseiros que perderam suas terras tornando-se agregados; mergulhada em um lamaçal de infertilidade, doença e misticismo, a peça retrata um Brasil vítima do isolamento e da ignorância. São as agruras da miséria e a total impossibilidade de melhora de vida no plano social que adubam o solo tornando-o fértil, não para o Jorge Andrade que consegue em Vereda da Salvação, reproduzir com maestria essa combinação da degradação humana com a promessa da salvação divina que, repetidas vezes na história do Brasil, resultou em verdadeiras catástrofes sociais.
Alimento que mata a fome, mas sim para o messianismo e o fanatismo religioso que tomam conta da alma.

"Apresentada inúmeras vezes na capital, mas também levada às cidades do interior, inclusive ao sertão paraibano, Vereda da Salvação causou forte impacto por onde passou. Assistida por muitas pessoas que nunca haviam visto um espetáculo teatral antes, muito menos um clássico do teatro moderno brasileiro, a apresentação da peça foi sempre acompanhada de debates calorosos. Nessas ocasiões, o grupo pode constatar como o espetáculo mexe com o povo nordestino, e os faz refletir sobre importantes questões da atual sociedade brasileira que são tão bem abordadas no texto de Jorge Andrade."
 Fonte: em release Produção: Ser Tão Teatro

...em pesquisas Ray :-)



segunda-feira, 11 de julho de 2011

Bom pessoas publiquei também algumas imagens que fazem parte da vida diaria das pessoas que vivem no interior só para quem não tem noção de como é a vida simples e humilde do interior de Minas Gerais ter uma base, essas imegens são de lugares que eu conheço, que convivi e ainda convivo ! (algumas não são exatamente de lugares que eu convivo mais é super semelhante ao que a imagem mostra)











вý:ஜღĐαÿαиє Lємєs đє Flσяiσღஜ

Costumes e hábitos dos habitantes do interior

A distância e a falta dos meios de transportes fazem parte do cotidiano das pessoas que moram no interior, percorrer grandes distancias de uma fazenda a outra a pé ou a cavalo é comum, as casas geralmente são feitas com madeira (pau-a-pique) ou barro, a mobília é bem simples tem somente o necessário, eles plantam e criam o que comem, criam galinhas e porcos e havendo recursos algumas cabeças de gado, vacas leiteiras, não faltam os cães de guarda, e os que podem têm um cavalo também, uma mula ou burro como animal de carga ou para cavalgar, cultivam e plantam a sua própria horta, algumas vezes para vender ou para consumo próprio.
Os campos, ou como eles dizem “a roça”, ficam a certa distância da casa e neles cultivam-se o milho, a cana de açúcar, o café, o feijão, o arroz e o amendoim, partes dos produtos são consumidos, partes são vendidos no mercado.
A divisão do trabalho entre as pessoas do interior baseia-se na diferença
de sexo: à mulher cabe cuidar da casa e dos filhos, ao homem, o trabalho
do campo. Existem também divisões de idades, a tarefa das meninas é varrer, escolher mantimentos, arrumar a cozinha, o trabalho das moças é mais lavar, cuidar da casa, cozinhar, também costurar e trabalhar na roça. Os serviços das mulheres são mais pesado: deve cozinhar para mais gente, fazer farinha, torrar café, socar milho, cuidar da casa e das crianças. Se não têm filhos pequenos trabalham muito na roça, se têm filhos pequenos trabalham mais em casa e só vão para a roça quando o serviço está mais apertado. O trabalho das mulheres  de mais idade é fiar, remendar, olhar as crianças, escolher mantimentos. Tanto as mulheres como as moças e as velhas mexem com vasilhas, algumas sabem fazer peneiras. As tarefas mais pesadas, como a derrubada e o roçado da mata cabem ao homem, o qual se for casado ou morar ainda em família deixa, à mulher, à mãe ou a uma irmã já adulta, as preocupações domésticas, para dedicar todo o seu tempo ao cuidado dos campos. Aos homens cabem além disso o transporte de “cargas pesadas” e manter contatos com os grupos vizinhos e o mercado, o que freqüentemente impõe verdadeiras viagens, o mais das vezes a pé. Alguns dos homens sabem fazer peneiras, balaios de taquara e gamelas para o uso familiar.
No interior  o matrimônio torna-se necessário pelas condições de trabalho, mas também pelo fato de representar a solução do problema sexual, pois “sem companheira” o lavrador pobre não tem satisfação de sexo, auxílio na lavoura, alimentação regular. Em princípio, os dois últimos problemas não se colocam enquanto os pais vivem, pois a solidariedade familiar remedeia a ambas as necessidades e a mãe faz às vezes da mulher economicamente requerida. Mas considerando que eles acabam antes dos filhos, é necessário a estes tomar estado e assumir iniciativa econômica. Do mesmo modo, para a mulher, o matrimônio é condição de estabilidade e segurança, visto que, falecidos os pais, a solteira fica praticamente sem posição definida. Os padrões correntes acentuam a vida de pena e sacrifício da esposa, o que todavia não parece constituir empecilho ao desejo de arranjar marido e casar.
O sistema de compadrio no interior é muito importante, sua importância é de prover a cada membro de uma comunidade de pessoas (compadres e comadres) a quem possa recorrer e das quais por sua vez estará à disposição em caso de necessidade, como também prover certo número de pais espirituais (padrinhos e madrinhas), prontos a ajudar os membros mais jovens quando for preciso.

вý:ஜღĐαÿαиє Lємєs đє Flσяiσღஜ

domingo, 10 de julho de 2011

imagens para acrescentar em nossas pesquisas

olá pessoal...hj vou postar algumas imagens para nossas pesquisas... em sua maioria são imagens retiradas de blogs de estudos adventistas tá!! Coloquei também Retirantes de Portinari...aquela judiera toda...e tem um estandarte também....













breve estarei postando sobre A Vida Simples do povo do Sertão....
Suzane Leite