terça-feira, 19 de julho de 2011

Documentário Sertão Mineiro

Terra Deu, Terra Come é um filme cheio de encantos e encantamentos. Pedro de Alexina, 81 anos, comanda como mestre de cerimonias o funeral de João Batista, morto aos 120 anos. Documentário, memória e ficção se misturam para tecer uma história fantástica que retrata um canto metafísico do sertão mineiro. É preciso ver para crer.
Entre 2010 e 2011 o documentário recebeu outros seis prêmios em festivais nacionais e fora do Brasil, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Documentário e Melhor Som.

Trailer

http://www.youtube.com/watch?v=txxMiVja0FU

Postado por Jeferson Osik

Deus e o Diabo na Terra do Sol - Glauber Rocha, 1964

Deus e o diabo na terra do sol é um filme brasileiro de 1964, do gênero drama, dirigido por Glauber Rocha.
Considerado um marco do cinema novo, foi gravado em Monte Santo (Bahia).

O Sertanejo Manoel e sua mulher Rosa levam uma vida sofrida no interior do país, uma terra desolada e marcada pela seca. No entanto, Manoel tem um plano: usar o lucro obtido na partilha do gado com o coronel para comprar um pedaço de terra. Quando leva o gado para a cidade, alguns animais morrem no percurso. Chegado o momento da partilha, o coronel diz que não vai dar nada ao sertanejo, porque o gado que morreu era dele, ao passo que o que chegou vivo era seu. Manoel se irrita, mata o coronel e foge para casa. Ele e sua esposa resolvem ir embora, deixando tudo para trás.
Manoel decide juntar-se a um grupo religioso liderado por um santo (Sebastião) que lutava contra os grandes latifundiários e em busca do paraíso após a morte. Os latifundiários decidem contratar Antônio das Mortes para perseguir e matar o grupo.

Elenco

Geraldo Del Rey .... Manoel
Yoná Magalhães .... Rosa
Maurício do Valle .... Antônio das Mortes
Othon Bastos .... Corisco
Lidio Silva .... Sebastião
Sonia dos Humildes .... Dadá
João Gama .... padre
Antonio Pinto .... coronel
Milton Rosa ....Moraes
Roque Santos

Principais prêmios e indicações

Festival de Cannes 1964 (França)
Indicado à Palma de Ouro.

Trailer

http://www.youtube.com/watch?v=QEsoB05RjGs

Capa do Filme

Postado por Eder Lucz

As Bruxas de Salém

Bruxas de Salém refere-se ao episódio gerado pela superstição e pela credulidade que levaram, na América do Norte, aos últimos julgamentos por bruxaria na pequena povoação de Salém, Massachusetts, numa noite de outubro de 1692.
O medo da bruxaria começou quando uma escrava negra chamada Tituba contou algumas histórias vudus (religião tradicional da África Ocidental) a amigas, que, por esse facto, tiveram pesadelos. Um médico que foi chamado para as examinar declarou que deveriam estar embruxadas.
Os julgamentos de Tituba e de outros foram efetuados ante o juiz Samuel Sewall. Cotton Mather, um pregador colonial que acreditava em bruxaria, encarregou-se da acusação. O medo da bruxaria durou cerca de um ano, durante o qual vinte pessoas, na sua maior parte mulheres, foram declaradas culpadas e executadas. Um dos homens, Giles Corey, morreu de acordo com o bárbaro costume medieval de ser comprimido por rochas em uma tábua sobre seu corpo até morrer, levando ao total 3 dias. Foram presas cerca de cento e cinquenta pessoas. Mais tarde, o juiz Sewall confessou que pensava que as suas sentenças haviam sido um erro.
As principais testemunhas de acusação — que se diziam sob influência de bruxaria — foram Ann Putnam, Jr., Elizabeth "Betty" Parris, Maria Walcott e Abigail Williams.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bruxas_de_Sal%C3%A9m

Documentário


Ilustração de 1876 da sala de audiências.


Capa do Filme

Postado por Eder Lucz

Fotos de Malacacheta









Postado por Jeferson Osik

terça-feira, 12 de julho de 2011

O Filme - Vereda da Salvação...

Ficha Técnica

Título original: Vereda da Salvação
Gênero: Drama
Duração: 100min.
Lançamento (Brasil): 1965
Estúdios: Companhia Cinematográfica Vera Cruz
Distribuição: Cinedistri
Direção:
Anselmo Duarte
Assistente de direção: Stênio Garcia e José Corbisier
Roteiro: Anselmo Duarte
Argumento: Jorge Andrade
Adaptação Cinematográfica: Jorge Andrade
Diálogos: Jorge Andrade
Produção: Anselmo Duarte
Assistente de produção: José Corbusier
Direção de produção:
Co-produção: Anselmo Duarte Produções Cinematográficas
Música: Diogo Pacheco
Som: Antônio Vitale
Fotografia: Ricardo Aronovich
Câmera: Ricardo Aronovich
Assistente de câmera: Hugo Kusnetzoff e Osvaldo de Oliveira
Fotos de cena: José Amaral
Desenho de produção: José Pereira da Silva
Direção de arte:
Figurino: Pôsters

Edição: Mauro Alice
Eletricista: Girolano Bruno e João Carlos Sagatio
Maquinista: Pio Zamuner
Instrumentistas: Antônio Barbosa Lima (Viola)

Elenco

Raul Cortez
Lélia Abramo
José Parisi
Esther Mellinger
Margarida Cardoso
Stênio Garcia
José Pereira
Áurea Campos
Yola Maia
Maria Isabel de Lizandra
Áurea Paiva
José Fregolente
Alda Maria
Maria Ester Calipá
Sílvia Sbânio
José Manir
José Sbânio
Anita Sbânio
Maria Silva
Terezinha Cubana
Eugênio Nascimento
Potiguar Lopes



Premiações

- Melhor Fotografia (Ricardo Aronovich) e Menção Honrosa (Esther Mellinger e Raul Cortez), I Semana do Cinema Brasileiro, DF, 1965
- Melhor Diretor e Música (Diogo Pacheco), Prêmio "Governador do Estado de São Paulo", SP, 1965
- Melhor Ator (José Parisi) e Melhor Roteiro (Anselmo Duarte), Prêmio "Cidade de São Paulo", Júri Municipal de Cinema, SP, 1965.

Curiosidades

- Baseado na peça teatral de autoria de Jorge Andrade.
O primeiro filme de Anselmo depois de ganhar a Palma de Ouro em Cannes pelo O pagador de promessas.
- Sinopse extendida:
Manoel, líder de um grupo de camponeses, se vê desesperado quando a estrada grande passa pelas terras dos camponeses. Tudo vira uma anarquia e começam a aparecer donos da terra de todos os lados. Sem dinheiro para comprar arame farpado e cercar as propriedades, de repente os camponeses percebem que eles é que estão cercados. E para continuar, foi preciso morar de favor. Os camponeses, que vivem afastados da civilização, sentem-se desiludidos das promessas não cumpridas e voltam-se contra seu líder. Nessa hora aparece Joaquim, um líder religioso que prega a salvação do grupo através da humilhação e da auto-flagelação e exorta os ignorantes camponeses. Manoel nada pode fazer no sentido de chamar os camponeses à realidade. O misticismo toma conta de todos e, ignorantes que são, tornam-se fanáticos por um falso filho de Deus que os domina e os transforma em seres brutais, capazes dos piores crimes em nome da nova religião. Desiludidos das compensações materiais, vivem como primatas, são presas fáceis do histriônico Joaquim.

- Fonte do cartaz, Cinemateca.

Vereda da Salvação...

Sobre o texto Vereda da Salvação ... foi escrita entre os anos de 1957 e 1963, e estreou em 1964 pelas mãos de Antunes Filhos. Considerada um marco da dramaturgia nacional, ela representa uma virada na dramaturgia de Jorge Andrade que se volta para a classe brasileira mais desfavorecida. Inspirado em um episódio verídico ocorrido na cidade de Malacacheta, no sertão de Minas Gerais, Vereda da Salvação é o símbolo do desamparo, do descaso e da crendice dessa parte excluída da sociedade brasileira.

Árida como o sertão euclidiano de Canudos; miserável como os posseiros que perderam suas terras tornando-se agregados; mergulhada em um lamaçal de infertilidade, doença e misticismo, a peça retrata um Brasil vítima do isolamento e da ignorância. São as agruras da miséria e a total impossibilidade de melhora de vida no plano social que adubam o solo tornando-o fértil, não para o Jorge Andrade que consegue em Vereda da Salvação, reproduzir com maestria essa combinação da degradação humana com a promessa da salvação divina que, repetidas vezes na história do Brasil, resultou em verdadeiras catástrofes sociais.
Alimento que mata a fome, mas sim para o messianismo e o fanatismo religioso que tomam conta da alma.

"Apresentada inúmeras vezes na capital, mas também levada às cidades do interior, inclusive ao sertão paraibano, Vereda da Salvação causou forte impacto por onde passou. Assistida por muitas pessoas que nunca haviam visto um espetáculo teatral antes, muito menos um clássico do teatro moderno brasileiro, a apresentação da peça foi sempre acompanhada de debates calorosos. Nessas ocasiões, o grupo pode constatar como o espetáculo mexe com o povo nordestino, e os faz refletir sobre importantes questões da atual sociedade brasileira que são tão bem abordadas no texto de Jorge Andrade."
 Fonte: em release Produção: Ser Tão Teatro

...em pesquisas Ray :-)



segunda-feira, 11 de julho de 2011

Bom pessoas publiquei também algumas imagens que fazem parte da vida diaria das pessoas que vivem no interior só para quem não tem noção de como é a vida simples e humilde do interior de Minas Gerais ter uma base, essas imegens são de lugares que eu conheço, que convivi e ainda convivo ! (algumas não são exatamente de lugares que eu convivo mais é super semelhante ao que a imagem mostra)











вý:ஜღĐαÿαиє Lємєs đє Flσяiσღஜ

Costumes e hábitos dos habitantes do interior

A distância e a falta dos meios de transportes fazem parte do cotidiano das pessoas que moram no interior, percorrer grandes distancias de uma fazenda a outra a pé ou a cavalo é comum, as casas geralmente são feitas com madeira (pau-a-pique) ou barro, a mobília é bem simples tem somente o necessário, eles plantam e criam o que comem, criam galinhas e porcos e havendo recursos algumas cabeças de gado, vacas leiteiras, não faltam os cães de guarda, e os que podem têm um cavalo também, uma mula ou burro como animal de carga ou para cavalgar, cultivam e plantam a sua própria horta, algumas vezes para vender ou para consumo próprio.
Os campos, ou como eles dizem “a roça”, ficam a certa distância da casa e neles cultivam-se o milho, a cana de açúcar, o café, o feijão, o arroz e o amendoim, partes dos produtos são consumidos, partes são vendidos no mercado.
A divisão do trabalho entre as pessoas do interior baseia-se na diferença
de sexo: à mulher cabe cuidar da casa e dos filhos, ao homem, o trabalho
do campo. Existem também divisões de idades, a tarefa das meninas é varrer, escolher mantimentos, arrumar a cozinha, o trabalho das moças é mais lavar, cuidar da casa, cozinhar, também costurar e trabalhar na roça. Os serviços das mulheres são mais pesado: deve cozinhar para mais gente, fazer farinha, torrar café, socar milho, cuidar da casa e das crianças. Se não têm filhos pequenos trabalham muito na roça, se têm filhos pequenos trabalham mais em casa e só vão para a roça quando o serviço está mais apertado. O trabalho das mulheres  de mais idade é fiar, remendar, olhar as crianças, escolher mantimentos. Tanto as mulheres como as moças e as velhas mexem com vasilhas, algumas sabem fazer peneiras. As tarefas mais pesadas, como a derrubada e o roçado da mata cabem ao homem, o qual se for casado ou morar ainda em família deixa, à mulher, à mãe ou a uma irmã já adulta, as preocupações domésticas, para dedicar todo o seu tempo ao cuidado dos campos. Aos homens cabem além disso o transporte de “cargas pesadas” e manter contatos com os grupos vizinhos e o mercado, o que freqüentemente impõe verdadeiras viagens, o mais das vezes a pé. Alguns dos homens sabem fazer peneiras, balaios de taquara e gamelas para o uso familiar.
No interior  o matrimônio torna-se necessário pelas condições de trabalho, mas também pelo fato de representar a solução do problema sexual, pois “sem companheira” o lavrador pobre não tem satisfação de sexo, auxílio na lavoura, alimentação regular. Em princípio, os dois últimos problemas não se colocam enquanto os pais vivem, pois a solidariedade familiar remedeia a ambas as necessidades e a mãe faz às vezes da mulher economicamente requerida. Mas considerando que eles acabam antes dos filhos, é necessário a estes tomar estado e assumir iniciativa econômica. Do mesmo modo, para a mulher, o matrimônio é condição de estabilidade e segurança, visto que, falecidos os pais, a solteira fica praticamente sem posição definida. Os padrões correntes acentuam a vida de pena e sacrifício da esposa, o que todavia não parece constituir empecilho ao desejo de arranjar marido e casar.
O sistema de compadrio no interior é muito importante, sua importância é de prover a cada membro de uma comunidade de pessoas (compadres e comadres) a quem possa recorrer e das quais por sua vez estará à disposição em caso de necessidade, como também prover certo número de pais espirituais (padrinhos e madrinhas), prontos a ajudar os membros mais jovens quando for preciso.

вý:ஜღĐαÿαиє Lємєs đє Flσяiσღஜ

domingo, 10 de julho de 2011

imagens para acrescentar em nossas pesquisas

olá pessoal...hj vou postar algumas imagens para nossas pesquisas... em sua maioria são imagens retiradas de blogs de estudos adventistas tá!! Coloquei também Retirantes de Portinari...aquela judiera toda...e tem um estandarte também....













breve estarei postando sobre A Vida Simples do povo do Sertão....
Suzane Leite

sábado, 2 de julho de 2011

O Urso de Anton Tchékhov


Ray de Souza e Jimmy Rink


Jimmy Rink e Ray de Souza

Jessica Sousa e Joydson Oliveira

Jessica Souza e Jeferson Osik

Joydson Oliveira

Cris Galera

Jeferson Osik e Eder Lucz


Alinne Nêmessys e Luis Augusto

Elenco : Pedido de Casamento e O Urso

Exercício teatral: O Pedido de Casamento Anton Tchéchov - Auditorio Senac Dezembro de 2010


Roberta Miguel e Daniel Kauê

Pristukka Gois

Roberta Miguel e Pristukka Gois

Suzane Leite, Rafael Galdino e Fernanda Zancope

Daniel Kauê e Fernanda Zancope

Suzane Leite e David Vicente

Dayane de Florio